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    Home»Vida Plena»Mente Sã»Alfinetes

    Alfinetes

    4
    By Claudia Zogheib on 19 de September de 2023 Mente Sã
    Foto da tela da artista plástica Adriana Magalhães Rocha (acrílica sobre tela) Série “Mundo Casa” @adrianamagalhaesrocha www.adrianarocha.art.br
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    Por Claudia Zogheib

    A cada ano que passa os números alarmantes de transtornos mentais evidenciam o quanto precisamos cuidar da nossa saúde mental. Convivemos com sintomas que denunciam e que anunciam que seu excesso atravessa a linha tênue do suportável, paralisando de tal modo a comprometer o nosso ser no mundo.

    O mal estar narra e denuncia um sofrimento, e seja ele qual for, ou seja, o tipo de transtorno que padecemos, tendo um nome ou não, nos força parar o que estamos fazendo adentrando o sofrimento na tentativa de nomear, clareando sua origem e condução. Este parar para falar sobre e tratar, a experiência emocional que vivenciamos com relação ao sofrimento assim como as questões da vida, é um modo confiável e seguro que traz luz à dor, e além de sabermos sobre, somos apresentados a nós mesmos.

    No texto “O Mal-Estar na Civilização” Freud aborda a teoria da cultura e faz um ensaio a respeito dos conflitos entre indivíduos e sociedade que resultam em infelicidade.

    A discussão sobre a condição humana que atravessa o texto parte do diálogo entre Freud e Romain Rolland sobre a religiosidade e sua relação com o “sentimento oceânico” que foi dito pelo seu amigo referindo-se a uma sensação de eternidade, um sentimento de ser “Um” com o mundo externo. 

    Freud acreditava que no decurso do tempo, se o ser humano não fosse capaz de dominar seus impulsos agressivos do ato de destruir sua própria espécie, e se continuássemos a odiar uns aos outros por pequenas disputas, a matar por ganhos mesquinhos, seria difícil preservar a existência da humanidade em meio ao conflito entre nossa natureza e as exigências da civilização. O escrito de Freud não visa trazer conforto mas nos apresenta um caminho de análise do sujeito e sobretudo uma reflexão sobre a sociedade a favor do estabelecimento de algum modo de unidade que ele não o faz por idealismo ou sentimentalismo, mas por motivos econômicos pois frente às tendências destrutivas e ao modo como se estabelecem os laços entre os homens ele considera o esforço de Eros para a preservação da humanidade e não o faz sem indicar seu limite Tanatos nos advertindo no entanto que o mesmo acompanha a unidade estabelecida pelo amor: o incremento da agressividade é intrínseco à dimensão dual e ao agravamento da austeridade do supereu.

    O limite da dor e angústia enfrentado por quem padece de algum transtorno mental denuncia sobretudo uma exaustão frente a uma questão que não está dando conta e que paralisa todo o resto. 

    Algumas vezes o psiquiatra necessita prescrever medicação que tem por finalidade amenizar sintoma, mas que não é capaz de adentrar a origem que o fez impotente e indiferente à vida e que faz Tanatos imperar.

    O que virá a partir do encontro com a própria subjetividade é o meio mais eficaz e possível, vivido em profundidade quando nos permitimos entrar em contato com nós mesmos, sendo uma maneira de sobrevida que nos faz capaz de fazermos escolhas que dialogam com a saúde mental, ou até para quem deseja, encontrar um mantra que o represente, depois que este encontro com o “eu” se estabeleça de maneira a sermos reconhecidos por nós mesmos. Eros é pulsão de vida e foi transformado numa apreciação de beleza trazida de dentro dividindo o mundo com a pulsão de morte, e quando lhe damos vazão, unimos, agregamos, olhamos ao redor, nos respeitamos e nos enxergamos melhor, mesmo sabendo que coabitamos a destrutividade.

    Simbolicamente os alfinetes foram definidos por povos primitivos que atribuem ao metal a capacidade de proteger uma pessoa dos maus pensamentos e dos outros, e servem para unir duas partes que ainda não foram costuradas. Talvez este seja um processo necessário para estabelecermos sentido e coerência quando nos permitimos acessar nossa subjetividade na tentativa de unir partes cindidas da nossa mente. 

    O “eu” se constitui a partir da imagem do outro, e somente a mediação simbólica possibilita sairmos deste impasse constitutivo, sendo necessário encontrarmos a boa distância que só se estabelece pela intervenção do pai.

    A psicanálise nos atenta ao adoecimento no campo da saúde mental enquanto observa a hostilidade entre seres humanos em virtude da qual a civilização se vê ameaçada. 

    Saúde mental é fundamental. Sem ela, ficamos paralisados diante de todo o resto.

    Este texto foi escrito ao som da música “Sábado em Copacabana” de Dorival Caymmi, cantada por Caetano Veloso.

    alfinetes psicoanalises
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    Claudia Zogheib
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    Claudia Zogheib é psicóloga clínica formada pela Universidade do Sagrado Coração em Bauru – USC, psicanalista, especialista pela Universidade de São Paulo - USP, atende presencialmente e online. Escreve em dois Jornais no Brasil sobre psicanálise e comenta também filmes na mesma ótica. Nas suas páginas do Instagram e nos seus sites tem mais informações sobre. @zogheibclaudia @claudiazogheib @augurihumanamente @cinemaeartenodivã www.claudiazogheib.com.br www.augurihumanamente.com.br

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    View 4 Comments

    4 Comments

    1. Lucia Schumacherer on 20 de September de 2023 8:41 AM

      Parabéns pelo excelente texto. Ótimo que esta psicanalista está com vocês.

      Reply
    2. Lucia Schumacherer on 20 de September de 2023 8:41 AM

      Parabéns pelo excelente texto. Ótimo

      Reply
      • Claudia Helena de Araujo Zogheib on 4 de October de 2023 10:28 AM

        Obrigado a todos pelos comentários, gosto muito de escrever na @floridareview
        Abraço, Claudia Zogheib

        Reply
    3. Rosângela Tavares on 28 de September de 2023 8:56 PM

      Parabéns, um texto com um tema tão pesado, porém escrito de uma forma tão leve

      Reply
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