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    Home»Cultura & Entretenimento»A Nova “Era do Jabá”, mais conhecida como “Fazendas de Streaming”

    A Nova “Era do Jabá”, mais conhecida como “Fazendas de Streaming”

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    By Editorial on 7 de October de 2024 Cultura & Entretenimento
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    Por Naomi Tominaga

    Antes da era das plataformas de streaming, eram as estações de rádio que tinham o poder de decidir quais canções se tornariam sucessos, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo.

    Desde a década de 70, os radialistas exerciam uma influência significativa e conseguiam lucrar com as gravadoras e artistas que pagavam para que suas músicas fossem tocadas nas rádios, uma prática conhecida como jabaculê ou cobrança de jabá.

    O jabá referia-se a pagamentos de propina feitos a DJs de rádio com o objetivo de promover determinadas músicas e transformá-las em grandes sucessos, independentemente do interesse real do público.Essa prática existe até hoje e faz parte da construção da carreira de muitos artistas que ouvimos no rádio. No entanto, para uma música ser tocada, não basta apenas pagar o jabá; outros fatores devem ser analisados, já que, uma vez identificado que a canção está na rádio por um pagamento, a credibilidade do artista é afetada.

    Com isso em mente, as gravadoras usam esse mecanismo e inserem o jabá como parte dos custos de marketing do artista agenciado, sempre considerando de antemão o número de streamings, seguidores e visibilidade do indivíduo, para que o jabá não fique tão evidente. Acabam concentrando esforços nas metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, e, fora dessas localidades, o próprio artista arca com a difusão de suas músicas nas rádios regionais, que chegam a receber até 20 mil reais por música.

    Em outras palavras, o setor do jabá, por mais que seja malvisto, continua sendo uma indústria que sustenta o modesto orçamento publicitário das rádios, mas é amplamente utilizado pelas emissoras brasileiras para a execução de músicas nacionais, independentemente do prestígio dos artistas.

    No entanto, com o advento do Spotify, o papel das rádios na promoção de novos hits musicais diminuiu consideravelmente. Segundo estatísticas relacionadas à indústria musical, 65% de sua receita vem de plataformas de streaming; ou seja, não é suficiente uma música tocar nas rádios para que ela tenha sucesso, ela precisa ter visibilidade de outras formas. As redes sociais são um exemplo disso, como podemos ver pelas faixas que se tornam tendência no Instagram e TikTok. Contudo, o motor principal para que uma música se torne um hit e suba nas posições do Spotify é a sua presença em playlists conhecidas. Quanto mais seguidores essa playlist possuir, maior é a exposição da faixa e maior será a chance de aumentar seus streamings. Dessa forma, gravadoras e artistas buscam alternativas para impulsionar a popularidade de suas músicas, sendo uma delas conhecida como “fazendas de streaming” ou “streaming farms”.

    Esse termo não é novo na indústria da música e pode ser definido como um modelo de negócios no qual se utiliza uma infraestrutura de milhares de aparelhos conectados ou robôs para simular o comportamento de ouvintes reais, reproduzindo a mesma canção por centenas de vezes em um curto intervalo de tempo, com o intuito de inflar artificialmente o número de execuções e, consequentemente, a popularidade da faixa. Dessa forma, artistas podem falsificar seus números em plataformas de streaming, pagando aproximadamente 8.3 mil reais (USD 1500) para conseguir 100 mil reproduções e, assim, sucessivamente.

    Fazendo isso, esses artistas podem permanecer no topo das paradas e fazer o próprio algoritmo das plataformas beneficiá-los para estarem nas playlists mais famosas e assim fazerem a si mesmos e às gravadoras gerarem lucros maiores. Logo, o questionamento que fica ao analisarmos a indústria é: Quais músicas estão no topo pelo desejo do público, amor dos fãs e ouvintes, e quais subiram no ranking por uma espécie de “jabá contemporâneo”, neste caso, os efeitos das “streaming farms”?

    Artistas chegam a desembolsar até R$ 250 mil para conquistar 5 milhões de reproduções e assim ter um número base para se manterem no topo dos charts, uma vez que esse mecanismo pode fazer uma música subir quase 100 posições no streaming em um período de 24 horas. Isso evidencia que, desde a época do jabá, algumas questões na indústria da música estão perdendo seu caráter público, afetando a liberdade de escolha do ouvinte. É claro que o “jabá contemporâneo” de fato existe e tem prejudicado a indústria, principalmente pequenos artistas. Entendendo o prejuízo que isso tem trazido à plataforma, o Spotify tem banido contas que forem pegas com fakes streamings ou qualquer tipo de bots, além de remover os números de plays e reter os royalties.

    “O Spotify investe bastante na detecção, prevenção e remoção do impacto nos royalties de streaming artificial. Mesmo assim, pessoas mal‑intencionadas continuam tentando tirar dinheiro do fundo de royalties que deveria ser entregue a artistas honestos e trabalhadores.”

    O pronunciamento da empresa demonstra uma postura íntegra que visa respeitar o movimento natural dos usuários em gostarem ou não de uma faixa, mas, acima de tudo, acabar com o pagamento de streamings que não são verdadeiros, baseando seus custos em plays reais. No entanto, assim como o jabá permanece entre nós desde 1970, ainda existem muitos passos a serem tomados a respeito de streamings artificiais para que todas as plataformas prestem mais atenção a movimentos como este e tomem decisões severas, para que a indústria volte ao seu princípio de maior valor: respeitar a liberdade de decisão do público. Com isso, por mais que atividades suspeitas sempre existam nesse meio, a permanência ou extinção dessa nova era do jabá, movida dessa vez por aparelhos e robôs, depende de posicionamentos como este feito pelo Spotify, que demonstra sua vontade de deter o que eles chamam de “maus atores” e, assim, valorizar artistas reais que buscam o reconhecimento genuíno de seus fãs e construir um nome com integridade ao longo de suas carreiras musicais.

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